Burning Cokeman Project - Notícias estranhas? Pensamentos sinistros? Ahhh bem-vindos... Fnord

24.10.05

A fera interior

"Nossa historia começa em um pequeno apartamento em Brasília, onde um simples casal morava traquilamente. A cidade em si era também tranquila, com exceção dos tristes momentos em que a paz era quebrada por pagodeiros arruaceiros que pretendiam destruir qualquer indício de inteligência local com suas supostas músicas. Mas isso era contornável.

Naquele pequeno apartamento além do casal, vivia um pequeno animal, tinha chegado ali debilitado, faminto, querendo um pouco de atenção e um lugar perto da lareira. Bem, a lareira era o apartamento inteiro, mas isso não deveria ser problemas para um felino. Era mirrada e feiosa, matusquela (bem magrinha) e parecia não ter nenhuma aptidão.

O tempo passou e logo a felina mostrou-se como era na verdade: Uma devoradora de pessoas! Ela ainda não conseguiu comer nenhum ser humano, mas vive tentando, a começar por pés e mãos. A julgar por sua aparência, ela não mudou muito, só tem garras maiores, dentes afiados e um instinto animal... que deixa a desejar.

Suas presas são seus humanos, a quem ela escravisou, aquele casal que morava no pequeno apartamento que agora é seu território, onde ela corre todos os dias, acordando seus humanos, pulando neles, mordendo-os, fazendo carinha de indefesa e logo atacando.

Este é o início da saga de Nami, a conquistadora!

escrito por Burning às 08:09 |

Não!

Eu poderia fazer uma previsão funesta e nefasta sobre os efeitos do referendo, mas não vou. O não ganhou e fica tudo como está, então fazer o que não é?

Bola para frente! Ainda temos muito o que fazer por este país!

escrito por Burning às 08:03 |

21.10.05

Estamos ai!

Sexta-feira, só podia dar muita preguiça mesmo. Estou com tanta que acho que meu braço ficou dormindo em casa, por isso ele está doendo no ombro. Só pode ser.

Descobri que o povo aqui do serviço tem uma preguiça enorme de pensar. Ontem ao discutir sobre comida, acabamos chegando na pamonha. Foi quando eu disse que ao chegar todos os dias via várias pamonhas e todos riram, passa-se alguns minutos e alguém fala - Eii....

Acabou a propaganda sobre o referendo. a frente do Não fez uma campanha falando que proibir o comércio de armas era proibir um direito do cidadão. A frente do Sim uma campanha voltada para as estatísticas sobre a morte por armas de fogo. Ambas mostram gente de tudo quanto é calibre dizendo seus argumentos, mas nenhuma mostrou qualquer pessoa que seja dona de uma empresa que fabrica armas, ou uma importadora de armas. Me pergunto como é que andam os impostos destas industrias/empresas. A coisa que acho certa é o Brasil só saiu perdendo com este referendo, afinal se o Sim ganhar um montante de gente já comprou um quintilhão de armas. Se o Não ganhar o comércio vai continuar. Então continuo com a minha tese brasileiro é tudo retardado mesmo, acredita em político e em televisão. Eu incluso.

Falando em armas o Larry Rohter, aquele repórter americano idiota que escreveu sobre a cachaça de nosso presidente, disse hoje que os brasileiros tem o hábito de atirar uns nos outros. Aparentemente ele nunca olhou para o próprio rabo, digo país, onde qualquer idiota compra um rifle, invade um lugar e mata pessoas. Ótimo exemplo de civilidade. Ao ler isso só posso pensar que este ilustríssimo repórter trabalha bêbado e armado, afinal ele trabalha aqui no Brasil e tem que se defender...

Semana passada um deputado defendeu a tese de que a cassação dos deputados que estão sofrendo processos é a única forma de melhorar a imagem da Câmara dos Deputados. Eu tenho outra: Suicídio coletivo.

Sinto muito, hoje estou amargo :)

escrito por Burning às 09:35 |

18.10.05

Sem sentido

Lua cheia! Água morna, com sal...
Energia, simetria, alegre anormal...
Folha branca, criaturas, fenomenal...
Vazio, exausto, magestral!

Por que as vezes a gente não precisa dizer nada com sentido, apenas expressar da pior maneira possível o estado em que nos encontramos. Muitas vezes escrevo apenas por escrever, e se o tempo me fosse escravo contaria aqui as grandes e pequenas necessidades da alma no dia a dia.

Disse ele: - Não me contenho! Sirvo a vida e danço com a morte! - Mas já era tarde e sua capacidade de sentir transbordou qualquer escala jamais criada. Abraçou suas palavras e mergulhou no infinito de estrelas e ether. Junto da força divina.

Confuso? Eu também estou. O leque de probabilidades é tão grande que nem mesmo sei onde começa e onde termina, apenas o vejo como uma linda pintura ao nascer de uma estrela. Viva!

escrito por Burning às 17:51 |

9.10.05

Direito

Com o recente tema do desarmamento em voga, o povo anda falando muito sobre direito, direito disso, direito daquilo... Então vou dizer o que acho sobre direito:

Ter armas em casa é direito de qualquer um? É, é um direito de qualquer um, desde que ele saiba arcar com a responsabilidade da sua decisão. Se qualquer um for capaz de responder sobre a morte de alguém pela sua arma, se conseguir trazer a pessoa de volta, então ao meu ver pode ter uma arma.

Fumar maconha é um direito de qualquer um? Claro, se quizer se viciar, ficar parecendo um imbecil, fazer papel de palhaço e ainda ficar dizendo que a maconha não afeta em nada seu desempenho vital, que pode parar a qualquer momento, que a maconha não o deixa mais ou menos aquilo ou isso. Sinceramente, tenho pena dos maconheiros, eles acham que estão cada vez mais livres dentro do seu mundinho patético.

Direito de ouvir qualquer música alta achando que todos querem ouvir... Isso aqui com certeza é a batata mais quente que já vi, geralmente quem ouve música assim é pq não tem educação, se não tem educação não tem direito a direito nenhum.

Direito de fazer besteira, isso qualquer um tem, desde que se responsabilize isso não é tanto problema. É como o povo do meu trabalho que tem que me aguentar falando mal deles quando chegam bêbados, e ainda acham que estão arrasando (sim estão arrasando eles mesmos). Afinal meu direito é não ter que aguentar eles neste estado :)

escrito por Burning às 22:01 |

4.10.05

Ajudar não doi

Imagine que um dia vc descobriu que o seu filho (ou o seu irmão, ou alguém muito querido, mas vamos supor que seja o seu filho) tem uma espécie de deficiência mental leve. Mas às vezes isso não dá nem pra notar.

Tem horas que ele parece normal, em outras faz que não te ouve, não quer assumir responsabilidades e foge dos problemas (na verdade ele não foge, mas é o que parece).

Ele toma atitudes que te envergonham, sempre vai para a diretoria ou para a orientadora, porque conversa muito na sala de aula, se distrai facilmente e não aprende, às vezes tem dificuldades para acompanhar o ritmo de estudo dos outros alunos.

Você tenta com psicólogos, psiquiatras, neurologistas e nada é descoberto. Ele é normal.


Então ele só pode ser "preguiçoso", "mais lento", "desatento" ... Você cobra mais, vê e revê as lições de casa, paga professoras de reforço escolar, põe ele na natação, tênis, futebol. Faz trocas, barganhas e promessas. No entanto, tudo piora.

Você culpa a ele, à educação que você pode oferecer, ao pai por não ser mais firme; compara-o com os irmãos, vizinhos, amigos (e se compara com as mães que você conhece), mas nada disso adianta.

Seu filho é um problema que você não consegue resolver, que parece não querer se encaixar. Será?

Talvez ele seja um LIMÍTROFE!

Com certeza ajudar não doi, e esta campanha idealizada por pessoas muito inteligentes e capazes com certeza alcançará muitas pessoas se todos ajudarmos. No blog da e no da Polly tem mais informações.

escrito por Burning às 09:02 |