4.10.05

Ajudar não doi

Imagine que um dia vc descobriu que o seu filho (ou o seu irmão, ou alguém muito querido, mas vamos supor que seja o seu filho) tem uma espécie de deficiência mental leve. Mas às vezes isso não dá nem pra notar.

Tem horas que ele parece normal, em outras faz que não te ouve, não quer assumir responsabilidades e foge dos problemas (na verdade ele não foge, mas é o que parece).

Ele toma atitudes que te envergonham, sempre vai para a diretoria ou para a orientadora, porque conversa muito na sala de aula, se distrai facilmente e não aprende, às vezes tem dificuldades para acompanhar o ritmo de estudo dos outros alunos.

Você tenta com psicólogos, psiquiatras, neurologistas e nada é descoberto. Ele é normal.


Então ele só pode ser "preguiçoso", "mais lento", "desatento" ... Você cobra mais, vê e revê as lições de casa, paga professoras de reforço escolar, põe ele na natação, tênis, futebol. Faz trocas, barganhas e promessas. No entanto, tudo piora.

Você culpa a ele, à educação que você pode oferecer, ao pai por não ser mais firme; compara-o com os irmãos, vizinhos, amigos (e se compara com as mães que você conhece), mas nada disso adianta.

Seu filho é um problema que você não consegue resolver, que parece não querer se encaixar. Será?

Talvez ele seja um LIMÍTROFE!

Com certeza ajudar não doi, e esta campanha idealizada por pessoas muito inteligentes e capazes com certeza alcançará muitas pessoas se todos ajudarmos. No blog da e no da Polly tem mais informações.

escrito por Burning às 09:02 |

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