7.8.05

É a graça da vida


Cada vez que vejo um bom filme, leio um bom livro ou jogo um bom jogo, minha mente fica divagando nas histórias que me são transmitidas. Consigo me imaginar como um simples fantasma daquele emaranhado de emoções e ações repentinas que acabam virando uma boa trama.

Alguns momentos ficam para sempre marcados, cenas particulares, descrições nítidas, sensações desencadeadas pela torrente de palavras. Até hoje tenho pena e raiva de Cristiane F., pena por tudo o que ela passou, raiva por tudo o que ela se fez passar. Lembro-me também da morte de Jason Todd, segundo Robin. Como odiei o Coringa por anos pedi que os autores dessem a surra que ele merecia (que veio em uma HQ ainda melhor). E quanto aos filmes, bem, ainda tenho calafrios de ver palhaços em forma de boneco graças ao Poltergeist. Isso sem falar em diversas citações diárias de Guerra nas Estrelas (o gesto jedi nas portas dos elevadores), sempre olhar para trás quando ouvir algo rolando (Indiana Jones) e ao alimentar meu alien estomacal (Alien, o oitavo passageiro). Isso sem falar de Watchmen.

Isso sem falar na quantidade de sensações e situações que já passei sozinho ou com amigos. Tudo parte da pequena grande história da vida coletiva do planeta. E tem gente ainda consegue dizer que a vida não tem graça... Tá certo que tem dia que tudo parece que foi feito para te atazanar e você perde a calma, não se lembra de tudo quanto já viveu, e que ainda tem muito mais a viver, mas tem gente que nem por isso quer lutar. Estes deveriam morrer numa coluna da napalm... Adoro o cheiro de napalm pela manhã :)

escrito por Burning às 16:24 |

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