23.7.05

Queimar os lugares sagrados


É... O livro do Harry Potter saiu. E eu já li. E gostei muito, muito mesmo. É o melhor livro depois do terceiro, acho até que é melhor do que o terceiro. É tudo o que eu queria ter visto em Harry Potter até agora. Um bom desenvolvimento, uma morte espetacular e dois vilões de primeira. Posso dizer sem qualquer spoiler que Harry cresce um pouco e ganha bolas, finalmente ele ter consciência de que é um bruxo e tem poderes. :)

E justamente pelo fato do livro ter sido tão bom assim na minha opinião é que fiquei chateado, afinal precisarei esperar mais dois anos para ler o próximo, e ai, acaba tudo. E como sou um bom leitor, fiquei traçando possibilidades para o próximo livro na minha mente por uns dois dias, e não conseguia me desligar daquilo. Então tomei uma decisão: veria algo que atrairia minha mente para algo mais sombrio, mais escuro. Decidi ver o filme Cruzada, do Ridley Scott.

Achava que o filme seria uma porcaria, que eu ficaria lá falando mal do filme, mas me surpreendi. Tio Ridley fez o dever de casa. Não somente ele retratou Saladin como o homem civilizado que ele foi, como também retratou Jerusalém como ela realmente é: Apenas terra, argamassa e construções. Nada de sagrado, nada e importante, a cidade tem apenas valor histórico.

Era o que faltava para minha personalidade herética assumir o comando. E deste então tenho pensado se não seria melhor que se queimasse todos os supostos lugares sagrados. Afinal o que é sagrado mesmo é a vida, e isso há muito tempo que não tem qualquer tipo de reverência seja religiosa ou política. O fim da briga religiosa está ai: Destruição do sagrado material e reverência à honra e à vida.

escrito por Burning às 08:52 |

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